A partir de 1951, projetando a Galeria de Arte na Universidade de Yale
(Yale University Art Gallery, New Haven, Connecticut, 1951-1953), foi
quando começou a estabelecer um caráter pessoal em sua obra. Foi o
primeiro dos três museus de arte que o arquiteto projetou ao longo de sua
carreira.
A Galeria de Arte da Universidade de Yale é o seu primeiro edifício
significativo, onde não aderiu à idéia de “forma segue a função”. Foi
projetada como uma ampliação de um edifício já existente,
onde a ligação com o antigo edifício é feito através do alinhamento das
fachadas. A concepção do edifício foi pensada como um bloco ou uma
massa única, com uma construção modular que utiliza materiais
aparentes, como o concreto e tijolos que contrasta com o uso do aço e do
vidro.
A entrada do edifício é de vidro, onde várias peças retangulares formam
uma parede de cortina de vidro e tem uma linguagem totalmente oposta à
arquitetura existente.
O espaço interno do edifício, foi concebido sem divisões, como uma planta livre para aumentar a flexibilidade, com
um núcleo central que contêm as instalações, os elevadores e as escadas (Imagem 9). O teto é de concreto pré-
fabricado, formado por uma estrutura tetraédrica com uma armadura especial que expõe luminárias e dutos de ar
condicionado . Kahn, impulsionado por tecnologia, usou esses painéis de concreto tetraédricos como
lajes que formam tanto o piso de uma sala como o telhado de outra, no piso térreo.
Além do teto com nichos em formas piramidais, Kahn propôs uma escadaria em forma triangular. A escada foi inserida em um volume cilíndrico e se eleva através de uma série de mudanças de direção, também triangulares.
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